• quinta-feira, 28 de março de 2024

Após o prefeito da cidade de Cabedelo, Vitor Hugo, ignorar as recomendações da gestão estadual e do Ministério Público da Paraíba para que não flexibilizasse as atividades na cidade por conta da pandemia da covid-19, o governador João Azevêdo sinalizou que poderá tomar medidas judiciais caso a gestão da cidade portuária não atenda à recomendação.

De acordo com João, os setores que não são prioritários deveriam permanecer fechados.

“Temos que levar em consideração o exemplo de outras cidades, Curitiba, Porto Alegre, Blumenau, várias cidades que avançaram na liberação estão recuando agora em função do número de casos. Existe atividades não essenciais que não devem ser abertas. Soube que houve recomendação do Ministério Público à Prefeitura de Cabedelo, caso não haja um cumprimento cabe ao Estado tomar as medidas para que o decreto seja respeitado e tomaremos sem problema nenhum”, revelou.

João ainda pontuou que o número de pacientes vítimas de covid-19 oriundos de Cabedelo vem aumentando a demanda por leitos de UTI, por isso a preocupação.

“No caso de Cabedelo, o município tem sistematicamente nos últimos meses apresentando demandas cada vez maiores de casos. Em março, se você olhar a regulação de leitos de UTI, não houve nenhuma para Cabedelo, em abril nós já tivemos 3, em maio, 19, e em junho, 20. Ou seja, existe cada vez mais uma demanda maior de leitos de UTI em João Pessoa e nos hospitais estaduais de casos de Cabedelo”, pontuou, complementando:

“Abertura de bares e atividades não essenciais não se faz adequada, estamos em um momento em que o número de casos está crescendo. Preservar e cuidar da população é fazer com que a população possa se proteger. A partir de um momento que você determina a abertura de um shopping que fica em João Pessoa praticamente, as pessoas que frequentarão serão muito mais de João Pessoa e os números de casos irão refletir em João Pessoa, seria no mínimo uma imprudência muito grande fazer essa abertura nesse momento”, concluiu.

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