O ex-vice prefeito de Campina Grande e irmão do senador Cássio Cunha Lima Filho (PSDB), o empresário Ronaldinho Cunha Lima Filho (PSDB) também usou as redes sociais para repercutir o desfecho do caso Lula e aproveitou para alfinetar, em cheio, a Sua Excelência, o governador Ricardo Coutinho (PSB).
O tucano postou um vídeo do governador defendendo Lula e disse que a defesa de Ricardo a Lula é a defesa de um modelo que aniquilou o nosso país.
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Essa não é apenas uma defesa de Lula, maior líder do PT. É a defesa de um modelo que aniquilou o nosso país. Não é apenas um ataque ao juiz Sérgio Moro, é muito mais uma barreira a um novo espírito público, a um novo rigor ético, a um novo Brasil. É a defesa de uma cultura política que já vai tão tarde – e se for. É, por isso, uma grande pena.
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Pena por barrar o futuro, que está muito além das personalidades de hoje, muito além do palanque político. Democracia não apenas disputar voto. É também respeitar o povo e as leis – e quem respeita o povo, não rouba o povo, não tolera jeitinhos.
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Não é possível que vamos seguir justificando nossos desvios em eternas compensações. Está errado, e continua afundando o Brasil. Mais de 9 milhões de reais de Luís Inácio Lula da Silva estão bloqueados pelo Judiciário. Valor depositado em dinheiro vivo. Boa parte, de uma só vez. Isso não pode mais ser assim. Não é banal que uma construtora que recebe dinheiro público faça uma “gentil” doação ao Presidente da República que contratou tal empresa. Isso não cabe mais no Brasil.
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E vamos parar com essa brincadeira de dizer que o imóvel não era destinado a Lula. Ao menos falar sério. Não é possível que nosso país não possa ser melhor do que isso, que, no final das contas, gera 13 milhões de desempregados, gera pobreza, tira a vaga da creche, estende o pobre no hospital e faz faltar tudo para quem menos tem. É hora de despertar e permitir que haja regras mais rígidas – estamos precisando.
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Que o Judiciário, que o Ministério Público, que a Polícia Federal, chegue em todos, investigue a todos, julgue a todos, condene quem tiver de ser condenado e absolva quem tiver de ser absolvido. E que ninguém seja melhor do que ninguém.
