O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), concedeu entrevista ao programa Conexão Master, na noite de ontem, segunda-feira (16), e revelou um pouco dos bastidores que o fizeram decidir pela permanência no mandato, até o dia 31 de dezembro.
Um deles foi ter tomado conhecimento de um novo secretariado que estava sem formado, em uma possível governo Lígia Feliciano, inclusive com integrantes da oposição na Paraíba, sem que nem mesmo ele tivesse conhecimento ou tivesse sido consultado.
“Quando eu comecei a perceber que havia um secretariado, inclusive com pessoas da oposição, sem que houvesse minimamente uma discussão comigo, achando que eu, enquanto governador, teria que sair para ter um mandato de Senador. Eu não preciso de mandato para fazer política. A minha cabeça raciocina e caminha o suficiente para mim. Eu percebi que se eu fizesse aquela transição, nós teríamos um governo hoje procurando aprender e provavelmente para fazer diferente, porque se fosse para fazer igual não teria para que mudar e esse projeto custou muito para ser construído. Eu aguentei a pancada. Eu não chamei ninguém para apanhar comigo, porque eu tenho crença nas coisas. Se eu tiver errado eu vou pedir desculpas, mas se tiver certo, aquilo que eu penso, e eu busco pensar na coletividade, se eu tiver certo é bom sinal”, ressaltou.
