Faltando pouco mais de 30 dias para as convenções partidárias, a pré-candidatura da vice-governadora Lígia Feliciano, do PDT, ao Governo da Paraíba, no pleito desse ano, vive dias difíceis e fica entre a cruz e a espada.
Se Lígia insistir em manter a pré-candidatura e posterior candidatura correrá o risco de implodir o projeto de reeleição do marido, o deputado federal Damião Feliciano (PDT).
Lígia terá que decidir entre salvar a pele do marido ou se arriscar em uma disputa avulsa, sem partidos aliados, com um desfecho nada alvissareiro – os dois sem mandato algum em 2019.
Nesse cenário sem parcerias, a vice Lígia terá que se sacrificar, rever projetos e alianças para tentar garantir um objetivo maior – a sobrevivência política do marido.
Se Lígia aderirá a João Azevêdo (PSB) sem a garantia da vice, ou se aderirá a Maranhão para uma vaga pelo Senado só para cumprir tabela, só o tempo irá dizer.