• quinta-feira, 28 de março de 2024

Para o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, o governo do presidente Jair Bolsonaro não deverá chegar ao fim e precisa ser impedido a fim de que seja mantida a defesa da democracia. Segundo ele, o Supremo já começou a dar uma resposta forte, correta, em defesa desse aspecto.

“Se o Supremo avança ao lado do TSE evidentemente que esse transtorno psicótico que o país vivenciou e vivencia ainda, ele passará. Porque esse governo precisa ser impedido, ressaltou.
Na opinião do ex-governador, Bolsonaro cometeu diversos crimes: crimes de responsabilidade; contra a segurança sanitária da população, entre outros.

“Estamos vivenciando uma pandemia que matou 500 mil pessoas no mundo. Já chegou a 53 mil pessoas só no Brasil. Se você for pesquisar quem morreu de Síndrome Respiratória não Identificada é o dobro disso. É muito sério o que nós estamos vivendo. E você tem um presidente que desde o início atentou contra a saúde da população. Estar há mais de um mês com um ministro que não entende nada de saúde é um atentado. É uma distração o que esse povo faz, mas não é uma distração inocente. É algo programado”, ressaltou.

E continuou: “A extrema direita no mundo, ela se remoldou exatamente a partir desse conceito de guerra híbrida. Aqui no Brasil que foi o laboratório do lawfare, derrubaram um governo. E essa derrubada não foi um ato isolado de um juiz que depois mostrou bem quem era. No caso estou falando de Sérgio Moro. Isso foi um ato onde diversas forças convergiram para isso. Vocês lembram que o Congresso começou a votar pauta bomba, praticamente paralisou o governo. Os setores empresariais entraram com bilhões para financiar aquela jornada capitaneada pela Fiesp e, ao mesmo tempo, você teve a presença desse setor do Judiciário que combinava com a acusação, numa tarefa de tirar aquele que, se fosse candidato, ganhando ou não, jamais Bolsonaro teria sido eleito. Não havia essa capacidade. Porque parte do eleitorado lulista migrou para Bolsonaro”.

As declarações do socialista foram veiculadas em lives, essa semana, no Instagram. Sem mandato, Ricardo tem usado as redes sociais como sua principal ferramenta de contato com o público.

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