• terça-feira, 23 de abril de 2024

Pré-candidato à prefeitura de João Pessoa, o deputado estadual Anísio Maia (PT), descartou qualquer possibilidade de figurar como vice do PSB de Ricardo Coutinho na disputa pela sucessão na Capital, nas eleições desse ano. O parlamentar inclusive rebateu comentários que repercutem nas redes sociais dando conta que sua pré-candidatura à sucessão na Capital seria uma tentativa para emplacar a vice na chapa do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), caso seja ele o cabeça da chapa.

“Nem no sonho eu pensei nisso. Não há a menor possibilidade de a gente estar discutindo isso no momento porque estamos com a candidatura colocada, estamos colocando isso em discussão com os partidos de esquerda. É lógico que nossa candidatura não pode ser autoritária, com imposição, não pode ser uma arrogância, mas nós queremos discutir com todos os partidos. Mas lamento o fato de o PSB não chegar para conversar com os partidos de esquerda. O PSB é muito carreira solo. Não pode ser sempre um partido só ocupando a vaga majoritária”, ressaltou.

Já sobre tais tratativas, não apenas com Ricardo Coutinho (PSB), mas também com João Azevêdo (Cidadania) e com Luciano Cartaxo (PT), Maia foi direto ao declarar torcida pela união com a gestão estadual.

“Na minha opinião o melhor parceiro para o PT em João Pessoa é João Azevêdo, que é nosso aliado no Governo do Estado, essa é minha opinião. Agora nós queremos unir o bloco democrático e popular na Capital”

Segundo Maia, chegou a hora do PSB abrir mão da cabeça de chapa e aderir ao princípio do rodízio, estendendo a mão aos aliados, e não seguir com a ‘sangria’ por uma carreira solo, onde só eles são contemplados com as principais candidaturas.

“Chegou a hora dele abrir mão e nos apoiar e mostrar que tem uma vontade de estabelecer esse rodízio, com uma participação democrática de todos os postulantes. A hora agora cabe aos outros partidos, por isso nós podemos dizer que chegou a hora do PT”, ressaltou.

Sobre o perfil do vice na chapa, o PT aposta em ter uma mulher, como preferência.

“O vice tem que estar muito longe de qualquer ideia de bolsonaro. Tem que defender a democracia, tem que defender o direito dos trabalhadores, tem que ser contra as reformas neo-liberais, tem que defender um controle social na organização pública, ou seja, tem que defender essas ideias de forma clara e de preferência teria que ser uma mulher para representar a nossa política de defesa dos direitos da mulher em todas as esferas da administração, mas pode ser também representante do movimento negro ou de comunidades que lutam pelas moradias. Será uma pessoa identificada com nossas lutas”, explicou.

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