• sexta-feira, 19 de abril de 2024

A prefeita da cidade de Conde, Karla Pimentel (PROS), que com menos de um mês de mandato já entrou na mira do Ministério Público de Contas por conta da remoção do monumento antes localizado na entrada da cidade, conhecido como “Árvore dos Novos Ventos”, ‘peitou’ o pedido feito pela Força Tarefa do Patrimônio Cultural sobre o retorno da obra e durante entrevista à CBN João Pessoa declarou que não tem certeza se o monumento voltará para o local de origem.

Alegando que a obra do artista plástico Wilson Figueiredo foi retirada do lugar para ser restaurada, a prefeita começou a se contradizer a partir do momento que já instalou uma âncora no lugar, além de que, pelo tom da entrevista, dá a entender que não acatará as determinações do MP e não levará a Árvore dos Bons Ventos de volta para o local.

Agindo com mão de ferro Karla disse que a decisão se o monumento vai ser levado de volta ou não cabe apenas a ela, em um total desdém com as atribuições do MP de Contas.

“Tivemos a árvore toda pichada. Então chegaram pra mim e pediram, o planejamento, a infraestrutura aliás, entrou com o processo tirou todas as fotografias e nós tiramos o monumento e vamos fazer a manutenção, se vai ser recolocada lá é uma coisa que eu vou estudar porque é poder discricionário do prefeito”, disse.

OUÇA:

Entenda:

Um pedido feito pela Força Tarefa do Patrimônio Cultural do Ministério Público de Contas quer explicações da gestão de Conde sobre o porquê de ter removido o monumento conhecido como “Árvore dos Novos Ventos” da entrada da cidade, .

No local d“A Árvore dos Bons Ventos” foi instalada uma âncora e, por isso, o MP solicitou esclarecimentos à prefeitura. Agora a gestão de Karla deve esclarecer os seguintes pontos:

– A situação e o estado de conservação do bem cultural retirado;
– A motivação e justificativa técnica para a retirada da obra;
– A manifestação do artista autor da obra;
– Quais as cautelas adotadas para evitar danos ao bem cultural enquanto ela não estiver no seu local habitual;
– Qual o local de sua guarda temporária, o prazo que deverá durar a restauração e qual o prazo para a sua reinstalação;
– O procedimento adotado para aquisição do novo bem (a âncora) que substituiu com auditoria dos valores eventualmente despendidos;
– Quais os custos envolvidos na retirada.

Na cidade, a informação é de que a retirada do monumento teria acontecido como uma espécie de promessa de campanha ao padre Luciano Lustosa, que inclusive fez um agradecimento à prefeita Karla Pimentel por ter removido o monumento que ele afirmava ser a “Árvore do mal”.

O padre faz coro a crendices de que a obra de arte teria ligação com uma “seita satânica”.

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