• terça-feira, 23 de abril de 2024

Recordar é viver. Nesta quarta-feira (21) o Blog do Ninja relembra o dia em que o vereador Jefferson, da cidade de Bayeux, fez juras de amor ao seu padrinho político, que é nada mais nada menos que o ex-prefeito cassado do município, Berg Lima. O ex-gestor é aquele que foi flagrado pela polícia em ato de extorsão a um empresário.

No vídeo, Jefferson apontou Berg como a verdadeira transformação da cidade.

Na cidade, Jefferson é conhecido como ventríloquo de Berg, obedecendo a todos as orientações políticas do seu mentor.

CONFIRA O VÍDEO

QUEM É BERG LIMA

Ex-prefeito da cidade de Bayeux, Berg Lima foi preso em flagrante no dia 5 de julho de 2017, durante uma operação do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco/MPPB), pela prática de concussão. Ele foi flagrado recebendo R$ 3,5 mil de um empresário fornecedor da prefeitura de Bayeux. Conforme as investigações, o valor foi uma exigência para que o empresário pudesse receber o crédito de R$ 77 mil, referente a um contrato celebrado na gestão anterior.

Nos autos, ficou provado que o então prefeito condicionou o pagamento dessa dívida da prefeitura ao recebimento de propina no valor de R$ 11,5 mil, dos quais R$ 8 mil já haviam sido pagos.

Cerca de cinco meses depois, no dia 28 de novembro, Berg Lima foi solto. O habeas corpus em favor dele foi concedido pela 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, com a soltura, ele passou a cumprir medidas cautelares, como comparecer periodicamente em juízo, afastar-se do cargo de prefeito e não acessar as dependências da prefeitura.

No dia 10 de setembro de 2018, o gestor foi condenado pela 4ª Vara Mista de Bayeux, em sentença proferida pelo juiz Francisco Antunes Batista. Foi decretada a perda do cargo de prefeito, a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de oito anos, a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios pelo período de 10 anos, além do ressarcimento da quantia de R$ 11.500,00.

Berg chegou a voltar ao comando da prefeitura por decisão judicial, mas acabou renunciando ao mandato em 14 de julho de 2020. O que era tido como transformação virou frustração para os eleitores da cidade.

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