Opinião: em busca dos 15 minutos de fama, Cabo Gilberto monta circo na ALPB, é desmoralizado e acaba sendo obrigado a dar marcha à ré

Mais uma vez o deputado estadual Cabo Gilberto, do PSL, ganha os holofotes da mídia paraibana, não pelos projetos em prol da população, mas por adotar práticas pitorescas no decurso do seu mandato.

A mais nova foi a ocorrida nesta terça-feira (05) quando o parlamentar tentou transformar o plenário da Assembleia Legislativa da Paraíba no picadeiro de um circo (sem ofensas aos palhaços).

Em busca de 15 minutos de fama, o parlamentar, mesmo sabendo da resolução da Mesa Diretora da Assembleia – que previa o bom senso das pessoas não vacinas contra a covid-19 para que não adentrassem nas dependências da Casa – preferiu pagar para ver e deu seu espetáculo.

Mesmo que não houvesse resolução alguma, o Cabo segue com uma postura negacionista de ignorar a ciência, e pior – o impacto da covid-19 que já ceifou a vida de milhares de brasileiros que se tivesse tido acesso à vacina poderiam ter superado a doença.

Nos bastidores, a maioria dos colegas e também jornalistas que cobrem as notícias do legislativos acreditam que o Cabo é uma espécie de Toinho do Sopão, uma figura pitoresca, que conquistou o mandato devido a um acaso, mas que é um deputado de um mandato só.

No final, depois de ter feito toda algazarra, restou ao Cabo dar marcha à ré e informar ao presidente da Casa, Adriano Galdino, que tomaria a vacina para encerrar com o imbróglio.

O Cabo tenta ser uma cópia de Bolsonaro na Paraíba, mas até agora só consegue alcançar o papel de bobo da corte. Na verdade, nem mesmo os palhaços merecem tal comparação.