• quinta-feira, 28 de março de 2024

O deputado estadual Tião Gomes (Avante) apresentou Moção de Solidariedade à comunidade católica, após ofensas proferidas pelo deputado estadual de São Paulo, Frederico D’Ávila, contra o Papa Francisco, o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, e à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A propositura foi aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa da Paraíba, em sessão ordinária desta quarta-feira (20).

Tião Gomes registrou o seu total sentimento de solidariedade à comunidade católica da Paraíba e de todo Brasil que se sentiu ofendida com a insensatez do Deputado Frederico D´Avila (PSL de São Paulo), que no uso do que ele considera “liberdade de expressão,” atacou no dia 14 deste mês de outubro, de forma irresponsável e indigna de um parlamentar, o pronunciamento do Arcebispo de Aparecida em sua homilia no dia 12 de outubro.

“Em seu destempero e despreparo, fez acusações graves contra o Papa Francisco, ao arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). As palavras grosseiras que ecoaram naquela casa do povo chegaram aos ouvidos do povo de Deus como flechas envenenadas. O parlamentar usou a tribuna da Assembleia Legislativa de São Paulo para fazer ofensas ao arcebispo que, no sermão do Dia de Nossa Senhora Aparecida, disse que para ser pátria amada não pode ser pátria armada. Na tribuna, o deputado do PSL fez referência a este discurso e chamou o arcebispo e o Papa de vagabundos e safados. Frederico D’Ávila ainda chamou os religiosos de pedófilos e disse que a CNBB é um câncer”, pontuou Tião Gomes no requerimento.

O parlamentar paraibano ainda disse que a liberdade de expressão é um direito, mas quando esbarra nos limites do respeito e da própria lei, é um crime. “Portanto, fica registrado o meu repúdio as ofensas proferidas por este deputado que não conhece a palavra. Reforçando ainda minha solidariedade a toda comunidade católica que foi ofendida por esse ataque tão irresponsável. Divergência de ideias não pode justificar insultos a homens que dão a sua vida por amor ao Evangelho”, concluiu

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