“O que eu tinha de dizer ao presidente Lula eu já disse”, avisa João Azevêdo ao descartar solicitar agenda com o petista sobre 2022

Se o ex-presidente Lula (PT) quiser o apoio do governador da Paraíba e de sua estrutura política para as eleições de 2022, ele e seu grupo é que terão que tomar a iniciativa agora. Isso porque o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) avisou que o que tinha de falar para o presidente em termos de emprestar seu apoio e sua estrutura política na Paraíba para ajudar na corrida presidencial já foi falado e que agora cabe única e exclusivamente ao Partido do Trabalhadores dizer se irá querer marchar unido ou não.

“A ação agora é do PT, não minha. Eu já deixei muito claro no encontro em Natal é de que se houver interesse por parte do ex-presidente Lula nosso palanque estaria à disposição. Mais do que isso eu não posso nem tenho como fazer. É uma decisão do partido e do próprio presidente, se entender e se reconhecer que há interesse em estar utilizando a nossa estrutura partidária na Paraíba estamos à disposição. Não há mais nada o que eu fazer”, disse o governador.

O governador fez questão de ratificar, no entanto, que Lula segue sendo seu candidato preferencial diante do atual cenário e das opções que estão sendo postas.

“Mesmo com essas terceiras vias, cada vez mais fica consolidado que a gente precisa de alguém que traga esperança e possa reconstruir esse país dentro de uma lógica completamente diferente dessa que está aí com Bolsonaro. Foi vendido uma lógica que o mercado poderia resolver tudo, e se vê claramente que nenhuma política que Paulo Guedes implantou nesse país deu certo, se não nós não teríamos esse número de desempregado, a política da Petrobras com equivoco, preço do combustível disparado – não há equilíbrio econômico no país. Infelizmente a política do presidente vai de encontro ao bom senso”, completou.

Por esses motivos o governador ainda acredita que no atual cenário Lula segue sendo um grande nome para fazer o Brasil crescer.

‘Lula é nome para presidente da República, pois o Brasil precisa retomar o seu crescimento, precisa ser reconstruído e trazer esperanças para o seu povo”, disse o governador.