A oposição na Paraíba iniciou 2021 com a tese de união para a disputa estadual, mas deve chegar a 2022 fracionada. Isso porque, a preço de hoje, pelo menos três correntes dentro do bloco projetam lançar candidatura própria ao Governo da Paraíba.
Uma delas é a capitaneada pelo bloco Cunha Lima, que tem trabalhado o nome do deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) para encabeçar a disputa pela sucessão estadual.
A outra é a liderada pelo conservadorismo ligado a Bolsonaro, e apresenta o nome do deputado estadual Cabo Gilberto (PSL) como alternativa para garantir um palanque para a reeleição do presidente, na Paraíba.
Já a terceira é a encabeçada pela vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), que articula o apoio do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e do ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo.
Os três blocos, apesar de estarem na oposição, têm estratégias de posicionamentos diferentes, sobretudo na melhor alternativa para a corrida presidencial.
Nesse cenário, a divisão, ao que parece, só beneficia a reeleição de João Azevêdo (Cidadania), que amplia paulatinamente sua base, podendo, inclusive, desfalcar seus adversários atraindo para si novos aliados.
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