Logo após o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues oficializar nesta quarta-feira (15) a sua desistência na corrida eleitoral pelo governo do estado e anunciar que irá concorrer à uma vaga na Câmara Federal, o prefeito da Rainha da Borborema, Bruno Cunha Lima, declarou em entrevista a uma emissora de rádio local que a oposição precisa se movimentar e definir agora sua estratégia.
De acordo com Bruno ele tem se colocado como interlocutor e pretende vir em João Pessoa no próximo final de semana justamente conversar com o maior número de partidos que possam se juntar ao projeto de oposição.
“Agora a oposição precisa definir e anunciar a sua estratégia para o enfrentamento das eleições de 2022, lembrando que tenho me colocado como interlocutor desse processo, estive no sábado conversando cm membros do PSC, no final de semana devo ir a João Pessoa conversar com colegas não só da oposição, mas de outros partidos no geral, PL, Republicanos, Democratas, PSL, PTB, para que a gente tenha não só uma força política para enfrentar as eleições, mas política sozinha não resolve nada, é preciso que se tenha força administrativa, projeto, perspectiva para entregar às pessoas, dizer de forma muito clara o que precisa ser feito, ter metas” frisou.
Ainda conforme Bruno o eleitor não tem interesse em saber de siglas e sim do trabalho que se pretende desenvolver em prol da Paraíba.
“Trocando em miúdos, quem tá em casa pouco tá interessado se é partido A, B ou C que vai ganhar as eleições, o que as pessoas querem é problema resolvido” pontuou.
Ainda com relação a Romero, Bruno disse que ele é o seu candidato natural à Câmara Federal.
“Naturalmente espero e até acho natural com a decisão de que ele será candidato a deputado federal, a gente possa emprestar o apoio a Romero significativo aqui em Campina e região. Ele será meu candidato a deputado federal com toda certeza, tenho um carinho por Romero, confesso que desejava que ele fosse candidato a governador, esse era o meu desejo pessoal, agora naturalmente diante do desejo dele de não ser, respeito” concluiu.
