Presidente do PSC na PB contesta declaração de filiado sobre haver acordo para que Romero e Ruy disputem eleições em 24: “Não há nenhuma tratativa neste sentido”

O presidente do PSC paraibano, Leonardo Gadelha, negou nesta quarta-feira (20) a existência de qualquer acordo para que em 2024, Romero Rodrigues e Ruy Carneiro, caso estejam com mandatos na Câmara Federal, abram espaço na casa legislativa para os suplentes para disputarem, respectivamente as prefeituras de Campina Grande e João Pessoa.

A especulação sobre o assunto surgiu após o pré-candidato a deputado federal pelo PSC, Pintado, declarar em entrevista recente, que haveria um acordo no PSC envolvendo a candidatura de Romero Rodrigues para prefeitura de Campina Grande e de Ruy Carneiro para prefeitura João Pessoa, nas próximas eleições municipais.

De acordo com Leonardo o pré-candidato estaria, de forma legítima, querendo convencer seu eleitorado, porém o seu desejo pessoal não diz respeito ao posicionamento institucional da sigla.

“A gente expressa aquilo que deseja que um dia aconteça. Pintado é um jovem na política, é a primeira eleição que disputa na Paraíba e é claro que ele quer convencer os cajazeirenses, que estão ávidos por ter um representante na Câmara dos Deputados. É lícito que utilize todos os argumentos que estejam dentro dos limites legais, para que ele faça o convencimento do seu eleitorado, mas obviamente não há nenhuma tratativa neste sentido. Não há como se garantir quem serão os candidatos do pleito de 2024. O PSC faz parte da administração de Bruno, é contemplado na gestão de Bruno e mais do que isso, é um partido que admira a gestão de Bruno. Temos em Romero um os maiores quadros da nossa legenda, peça fundamental no nosso desafio de vencer nossa cláusula de barreira. É natural que Pintado possa tentar convencer seu eleitorado mas é óbvio também que não há nenhuma tratativa neste sentido” declarou.

Leonardo ainda frisou que a sigla pretende fazer pelo menos três cadeiras na Câmara e que há de se deixar claro que “a manifestação é particular e não institucional” concluiu.

As declarações repercutiram na rádio Correio FM.