Em entrevista exclusiva ao Nilvan Cast, o renomado professor, consultor e cientista de dados Pedro Cézar Coelho fez duras críticas à estratégia política do PL em João Pessoa durante as últimas eleições. Para ele, o partido cometeu um erro estratégico ao escolher o candidato Queiroga, que, segundo Coelho, foi “o pior possível” para a disputa. O cientista político afirmou que, caso o PL tivesse optado por Nilvan como candidato, o resultado teria sido outro: Nilvan teria conquistado a prefeitura de João Pessoa.
“O candidato escolhido foi o pior possível, o Queiroga. O PL perdeu de ganhar a prefeitura de João Pessoa com Nilvan, isso é fato. Mas faça o seguinte: pegue o vice Queiroz e exponha o máximo, e coloque o líder Queiroga mais em off. Mas mesmo se fosse Queiroz, ainda não ganharia a eleição, só teria mais votos. Na verdade quem ganharia seria Nilvan se tivesse sido o candidato do PL. Nilvan hoje seria prefeito”, destacou Pedro Cézar Coelho durante a entrevista.
A análise de Coelho sobre o desempenho de Nilvan na eleição em João Pessoa não parou por aí. Quando questionado sobre a eleição em Santa Rita, cidade vizinha onde Nilvan também foi candidato, o cientista político apontou que a candidatura foi uma espécie de “fuga” devido à traição sofrida por Nilvan dentro do PL da Capital.
“Nilvan sofreu um processo grande de traição dentro do PL, e sua candidatura em Santa Rita foi, sim, uma fuga. Ele buscou uma oportunidade para se reinventar, e isso o colocou em uma posição em que chegou muito perto de vencer, o que revela que sua popularidade e sua força política eram maiores do que a da maioria esperava”, explicou Pedro Cézar Coelho.
A entrevista trouxe à tona reflexões sobre as escolhas estratégicas dentro do campo político local e como estas influenciam diretamente o resultado das urnas, especialmente quando a relação entre líderes partidários e candidatos é marcada por traições e alianças mal planejadas. Para Coelho, a atuação e o posicionamento de lideranças políticas, como Nilvan e Queiroga, são determinantes em qualquer eleição, e a falta de visão estratégica no caso de João Pessoa pode ter custado uma vitória.
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