No episódio 153 do Ninjacast, que foi ao ar nesta terça-feira (19), o reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Antonio Fernandes, fez um importante anúncio sobre as mudanças no processo de escolha dos representantes da universidade. Pela primeira vez, a UFCG adotará um sistema de votação paritário, onde o peso dos votos dos alunos, professores e servidores técnicos-administrativos será igual, garantindo uma maior democratização e representatividade no processo eleitoral.
“Este ano, a consulta será de forma paritária. Pela primeira vez, a universidade vai fazer a escolha dos seus representantes — reitor, vice-reitor e também os diretores de unidades acadêmicas — de maneira igualitária, em que o voto dos alunos terá o mesmo peso que o dos professores e dos servidores técnicos-administrativos. Antes, o voto do professor tinha um peso de 70%, enquanto os servidores e alunos tinham apenas 15% cada um. Agora, todos têm o mesmo peso. Isso era uma pauta histórica da comunidade acadêmica, que finalmente foi atendida”, explicou o reitor.
Antonio Fernandes destacou que a mudança para o sistema de paridade é um avanço significativo para a UFCG, alinhando a instituição com a maioria das universidades federais que já adotaram essa prática. A proposta foi aprovada pelo colegiado superior da universidade, e o reitor parabenizou a decisão. “A UFCG se junta a outras universidades que já utilizam a paridade, uma decisão acertada que fortalece a representatividade e torna o processo mais democrático”, afirmou.
Antes da mudança, o processo eleitoral da UFCG favorecia desproporcionalmente os votos dos professores, o que gerava uma percepção de que o processo não refletia plenamente a diversidade e as necessidades da comunidade universitária. Agora, com a paridade, a voz dos alunos e servidores técnicos-administrativos terá o mesmo peso na escolha de líderes universitários.
Fernandes ressaltou que, além de promover a igualdade, a mudança também fortalece a democracia interna da universidade. Ele também comentou sobre a importância dessa reformulação dentro do cenário acadêmico e político da UFCG. “A expectativa era grande, e agora, finalmente, o processo se tornará mais justo e representativo para todos os segmentos da universidade”, concluiu.
A nova consulta, que já está sendo planejada, representa um marco para a UFCG e reforça o compromisso da instituição com a democracia, igualdade e representatividade, valores fundamentais para a construção de um ambiente acadêmico mais plural e justo.
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