• segunda-feira, 13 de maio de 2024

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), abriu diálogo com os trabalhadores de educação em Campina Grande para tentar conscientizar a categoria sobre a necessidade de união neste início de ano letivo, em meio a uma pandemia. Mas avisou que não aceitará intransigência.

Para ele, neste primeiro momento, o desejo de paralisação é uma questão isolada, que parte apenas de uma pequena parcela que tenta, a todo custo, criar instabilidade.

“No primeiro momento acredito que seja uma questão isolada, mais um sentimento de uma parcela que tenta a todo custo criar instabilidade. Participei do seminário de abertura do ano eletivo da educação municipal, tive uma ótima receptividade, tenho feito várias falas de que a educação será a menina dos meus olhos nos próximos quatro anos. Vale lembrar que Campina Grande é uma das primeiras cidades a requisitar ao Ministério da Saúde que os trabalhadores da educação sejam priorizados na fila de vacinação contra Covid-19 e de resto quero aproveitar para dizer que a gente possa fazer nesses próximos quatro anos esse momento de readaptação a novos modelos, novos métodos, uma grande oportunidade para diminuir a distância entre educação pública e a privada, construindo com uma educação de qualidade e para isso precisamos da parceria de todos, inclusive dos professores. Peço apenas que aqueles que insistem em permanecer com discussão politica partidária, ou com picuinha, que tenha grandeza para sentar à mesa e dialogar. Quero exercer esse diálogo, mas não admito intransigência”, pontuou.

As aulas do ano letivo de 2021 em Campina Grande estão previstas para começar em 18 de fevereiro, mas, segundo a assessoria da Secretaria de Educação do município (Seduc), ainda não foi definido qual a modalidade de retorno das aulas. O órgão informou que o secretário de educação, Raymundo Asfora Neto e a secretária executiva da pasta, Socorro Siqueira, devem emitir um posicionamento ainda esta semana.

Os professores temem que a volta às atividades nas unidades educacionais resulte em mortes de profissionais da educação vítimas do novo coronavírus, e citaram o caso da professora Christianne Fátima, diretora de uma escola que morreu no domingo (31).

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