• quinta-feira, 16 de maio de 2024

Entrevistado dessa semana do Ninja Cast, o presidente estadual do PT da Paraíba, Jackson Macêdo, entre algumas de suas falas, minimizou as ausências de figuras como Ricardo Coutinho (PT), Luiz Couto (PT) e Estela Bezerra (PT) no 2º turno das eleições no tocante à campanha para sucessão estadual. O dirigente ressaltou que, mesmo não apoiando a reeleição de João Azevêdo (PSB), o grupo também não se manifestou em apoio ao lado adversário, adotando uma postura de neutralidade por conta de mágoas do passado, diferentemente de Veneziano, que apoiou o candidato do PSDB.

“O que foi importante é que Ricardo não tomou posição política, ele não fez campanha para Pedro, diferente de Veneziano que fez campanha. Luiz Couto, por exemplo, aquilo foi construído para que ele não subisse no palanque do PSDB, porque Couto tinha muitos motivos para não votar no governador, sobretudo pela forma como foi demitido da gestão estadual”, lembrou.

Sobre Estela também não ter mostrado engajamento na campanha do PSB, Jackson lembrou que tanto Estela quanto Ricardo e o próprio irmão de Ricardo foram presos, e que eles tinham o direito de ter mágoa. “A política não é uma coisa seca, as pessoas têm direito de ter mágoa”.

Apesar de ter ficado contra o governador João no primeiro turno, Jackson ressalta que em breve análise tem certeza de que apoiar a reeleição do governador no segundo turno foi a melhor decisão, e que agora o PT quer também espaços e participar da gestão João II.

“Com certeza foi nossa melhor decisão, era o melhor projeto, nós não podíamos retroceder para Cunha Lima, agora logicamente que o PT quer sentar com João, quer dialogar e discutir o governo para saber aonde o PT pode ajudar, aonde o PT pode construir, aonde esses partidos que estiveram no segundo turno podem estar mais dentro do governo, até porque é um governo muito parecido com o do governo Lula, um governo de disputa, aonde você tem um centrão que vai querer ocupar os melhores espaços, então essa disputa eu acho importante a esquerda fazer no governo de João”, adiantou.

Na entrevista, o dirigente ainda condenou os atos antidemocráticos realizados por apoiadores de Bolsonaro, classificando os bolsonaristas de “arruaceiros”.

CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTREGA

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