• quinta-feira, 2 de maio de 2024

No último mês de março, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) publicou resolução que define as tarifas para a prestação do serviço de adução (transporte) de água bruta, em 2023, da transposição do São Francisco.

Com isso, a partir do momento em que houver assinatura dos contratos de prestação do serviço pelos estados receptores das águas do Velho Chico: Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, as tarifas serão aplicadas  e haverá o início da operação comercial das águas da transposição.

Logo após o anúncio criou-se uma polêmica em torno do assunto. No caso da Paraíba, o custo para o estado seria de R$ 77,6 milhões.

A Paraíba recebe água do Rio São Francisco através de dois canais. O Eixo Leste, que contempla a região do Cariri e o Eixo Norte, no Sertão.

Representante da cidade de Monteiro, no Cariri, o deputado estadual Michel Henrique informou que pretende reunir representantes da Codevasf, empresa ligada ao Ministério da Integração, classe política e segmentos da sociedade para debater sobre o uso das águas do Rio São Francisco.

De acordo com o parlamentar o assunto é de extrema importância para o desenvolvimento não só das regiões abastecidas com as águas do São Francisco, mas do estado como um todo.

“Temos que discutir esse tema dentro de uma lógica financeira que garanta um custo viável e não prejudique os irrigantes e todos aqueles que dependem dessas águas para suas atividades”, argumentou, complementando:

“Queremos um olhar especial para o nosso Cariri, e possibilitar que a nossa região se transforme numa nova Petrolina, gerando emprego e renda para a nossa população”, concluiu.

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