• quarta-feira, 15 de maio de 2024

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (31) a Medida Provisória 1154/23, que prevê a estrutura de ministérios do governo Lula. O placar foi de 337 votos a favor e 125, contra sendo considerada uma importante vitória para o Governo Lula, após uma derrota na Câmara com o marco temporal das terras indígenas.

Dos doze deputados da bancada federal da Paraíba, apenas os deputados do PL, Cabo Gilberto e Wellington Roberto votaram não. Os outros dez disseram sim.

Votação dos paraibanos

Hugo Motta (Republicanos): sim
Aguinaldo Ribeiro (Progressistas): sim
Cabo Gilberto (PL): não
Mersinho Lucena (Progressistas): sim
Romero Rodrigues (PSC): sim
Murilo Galdino (Republicanos): sim
Wellington Roberto (PL): não
Ruy Carneiro (PSC): sim
Wilson Santiago (Republicanos): sim
Gervásio Maia (PSB): sim
Dr. Damião (União Brasil): sim
Luiz Couto (PT): sim

Após a aprovação da reestruturação dos ministérios os deputados acataram destaque, apresentado pelo PL, pela recriação da Fundação Nacional da Saúde (Funasa). A medida teve apoio do governo, conforme anunciado pelo líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE). Os demais destaques foram rejeitados.

A MP dos Ministérios segue para apreciação do Senado e precisa ser aprovada até meia-noite de quinta-feira (1º), ou perderá a validade. Os parlamentares federais aprovaram o texto-base elaborado pelo deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), relator na comissão mista que analisou a MP. O relatório trouxe mudanças nas funções de alguns ministérios, alterando a proposta original apresentada pelo governo federal.

Em mais de duas horas, os parlamentares se posicionaram a favor e contra a MP. Os favoráveis argumentaram que o atual governo tem direito a organizar a estrutura pública da forma que desejar. Os contrários manifestaram que a reestruturação representa o inchaço da Esplanada dos Ministérios, por prever a criação de 37 pastas, sendo 31 ministérios e seis órgãos com status de ministério.

Durante todo o dia, o governo Lula mobilizou-se para a aprovação mais rápida da MP na Câmara.

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