Durante entrevista à Solidária FM, Galego Souza critica prefeito Jarques por gastos milionários com livros e bandas de forró em São Bento – VEJA VÍDEO

Em uma entrevista histórica para toda São Bento e região, à Solidária FM, nesta sexta-feira (14), o deputado estadual Galego Souza, do Progressistas, além de falar sobre política, também chamou a atenção para o descontrole da gestão Jarques Lúcio com o erário.

O parlamentar alertou para o excesso de gastos com livros, na ordem de R$ 11 milhões, e também para as contratações milionárias de bandas de forró na realização dos eventos juninos na cidade, que ultrapassaram a marca dos R$ 2,5 milhões.

Galego deixou claro que não é contra ao investimento em educação, mas questionou o montante destinado para a compra dos livros para serem distribuídos nas escolas municipais de ensino fundamental já que cidade sequer ter estrutura para tanto investimento.

“Eu acho um valor muito alto, é um valor muito alto pra aquisição de livros. Se fosse construção de uma unidade escolar, de um colégio, de uma outra coisa, tudo bem, mas apenas para a aquisição de livro é muita coisa”, alertou.

Ainda conforme o parlamentar, essa aquisição de livros se deu em empresas que conseguiram CNPJ há pouco mais de um ano, o que levanta ainda mais suspeitas sobre a verdadeira destinação do recurso. “Não sei nem se a cidade tem estrutura para tanto investimento em livro, é muito é muita coisa”, emendou.

Sobre os festejos juninos, o parlamentar ressaltou que tomou conhecimento de que os gastos também foram milionários, o que daria para realizar uma semana de festa e ainda sobrar dinheiro.

“O São João ouvi dizer que foi solicitado 2,5 milhões para as bandas que estão participando, com todo respeito a todos eles, mas é muito dinheiro, é muito investimento, daria para se fazer uma semana de São João e ainda sobrava dinheiro, mas tudo bem, é o executivo, a responsabilidade da prestação de contas é do prefeito e a oposição tem a obrigação de fiscalizar e o tribunal de contas também, e o Ministério público, de julgar”, pontuou.