• sexta-feira, 3 de maio de 2024

O governador da Paraíba João Azevêdo (PSB) explicou, de forma didática, a suposta polêmica sobre a alocação de recursos do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), anunciado por Lula (PT) na semana passada e desmistificou o que setores da oposição ao socialista e ao presidente petista reclamaram sobre o valor de investimentos para o estado ficou abaixo ao dos outros da região Nordeste.


Segundo ele, os fundos destinados à Paraíba parecem menores em comparação com alguns outros estados, mas esse fenômeno acontece por ser resultado direto da ausência de obras financiadas pelo governo federal que tenham sido paralisadas no estado. Esse fato, segundo ele, não contribui de forma positiva para os valores divulgados. O governador argumentou que, ao contrário de outros estados onde obras de grande porte, avaliadas em milhões de reais, estão paralisadas, a Paraíba não enfrenta essa situação. Ele enfatizou que o estado não possui obras interrompidas, o que significa que não há um acréscimo significativo nos números. Ele ilustrou a diferença ao mencionar projetos em outras regiões que estão incluídos na contagem total, embora estejam temporariamente suspensos, algo que não se aplica à Paraíba.


“No caso da Paraíba, graças a Deus, nós não temos nenhuma obra de responsabilidade do governo do Estado com recurso federal paralisada. Nós não paralisamos nada, não tem nada parado aqui. Então, evidentemente, isso não computa nada positivamente em termos de valor, porque não tem nenhuma obra parada. Imagine outros estados que têm obras que custam 80, 90 milhões de reais, que estão paralisadas, e que o presidente Lula diz que ‘nós vamos continuar’. Isso computa positivamente na soma; já a Paraíba não tem”, explicou.


João sublinhou que seu principal interesse recai sobre os projetos inovadores. Dos 12 projetos submetidos ao governo federal, 11 receberam aprovação. Ele pontuou que esses projetos abrangem tanto iniciativas sob a responsabilidade do governo estadual quanto aquelas que serão executadas pelo governo federal. Alguns exemplos notáveis são a triplicação da BR-230 em Cabedelo até as Três Lagoas e a duplicação do contorno de Campina Grande até a Praça do Meio do Mundo.
Dentre os projetos aprovados, estão relevantes obras de infraestrutura. Isso inclui a terceira adutora de água bruta de Campina Grande, a adutora do Brejo e o ramal do Piancó, que trará água do eixo do São Francisco Norte e contribuirá para a sustentabilidade do rio Oiancó. Azevêdo também mencionou o Hospital de Traumas do Sertão, o Arco Metropolitano de João Pessoa e a conclusão da adutora do Curimataú, que beneficiará 18 municípios.


“O que me interessa e verdadeiramente me importa são os projetos novos. É fazer com que dos 12 projetos que nós apresentamos, 11 foram aprovados. Nós priorizamos obras que serão executadas pelo Governo do Estado e também priorizamos obras que até o Governo Federal vai executar, como a triplicação da BR-230 lá em Cabedelo até as Três Lagoas. Nós priorizamos, mesmo sabendo que é uma obra que será executada pelo Governo; priorizamos a duplicação do contorno de Campina Grande até a Praça do Meio do Mundo, ali na Farinha”, concluiu.

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