Racha no PL da Paraíba se aprofunda com exclusão do ‘triunvirato’ do guia eleitoral; Nilvan acusa Wellington Roberto de comandar a sigla na base do “coronelismo”

O Partido Liberal (PL) na Paraíba continua enfrentando um racha que parece se agravar a cada dia. O mais recente capítulo desse drama político foi a exclusão do ‘triunvirato’ Nilvan Ferreira, Wallber Virgolino e Cabo Gilberto do guia eleitoral, o que gerou uma crise interna de grandes proporções.

A fissura dentro do PL paraibano tem suas raízes em divergências ideológicas e de liderança que vêm se acumulando ao longo dos meses. No entanto, a decisão de retirar o trio do guia eleitoral, demonstra que a situação atingiu um novo patamar.

Nilvan Ferreira, em declarações à imprensa, não poupou críticas ao presidente do PL na Paraíba, Wellington Roberto.

Ferreira acusou Roberto de perseguição política, alegando que sua exclusão do guia eleitoral é resultado de um movimento para silenciar vozes críticas dentro do partido. Segundo Nilvan, a medida reflete a prática do coronelismo nos tempos atuais, em que líderes partidários utilizam seu poder para eliminar opositores.

“Não recebi nenhuma confirmação oficial, ainda. Apenas pela imprensa, mas se excluíram, não foi apenas eu e Cabo Gilberto. Tem Walber Virgolino também que é deputado estadual e precisaria estar na propaganda eleitoral que os partidos têm direito de ter todos os anos, duas vezes por ano”, explicou em entrevista à Rádio Arapuan FM.

Nesse contexto de rachadura profunda e acusações de coronelismo, o futuro do Partido Liberal na Paraíba permanece incerto, sinalizando um cenário desafiador para o partido nas próximas eleições e coloca em xeque a capacidade do PL paraibano de superar suas divisões internas e avançar como uma força política unida.