• domingo, 28 de abril de 2024

O postulante à prefeitura de João Pessoa, Nilvan Ferreira (PL), expressou em uma entrevista ao programa F5, veiculado pela 89 Rádio Pop, que não se deve imputar ao ex-presidente Jair Bolsonaro a responsabilidade pela indicação de Marcelo Queiroga como candidato do PL para as eleições municipais de 2024 na capital paraibana nem os desdobramentos de racha do partido na Paraíba. Nilvan salientou que a entrada de Bolsonaro no partido foi decorrente de uma conjuntura específica e ressaltou que a condução do PL está sob a liderança de Valdemar da Costa Neto, que enfrenta desafios em estabelecer diálogo com a ala de direita.


O pré-candidato também admitiu que o deputado federal Wellington Roberto, líder do PL na Paraíba, é quem possui influência junto a Valdemar.

“Quem detém o comando do PL é Valdemar. Quem tem prestígio com Waldemar não é Nilvan, Walber ou Cabo Gilberto, quem tem prestígio é Wellington. Esse desentendimento que está ocorrendo na Paraíba também está se manifestando em outros estados, como São Paulo. Ou seja, Valdemar mantém uma posição e a direita adota outra. Isso decorre da falta de habilidade de convivência do antigo PL com o novo PL com a chegada de Bolsonaro”, afirmou Nilvan.

Nilvan avaliou que Bolsonaro enfrenta desafios mais prementes no momento, como perseguições, condenações e questões relacionadas à inelegibilidade. Por essa razão, acredita que o presidente não está canalizando sua energia para disputas internas no partido.

“Acredito que ele não está dedicando atenção a isso, pois Bolsonaro, neste momento, enfrenta questões mais cruciais, como perseguições, condenações e a inelegibilidade. Há uma estratégia em curso para tentar incriminá-lo e retirá-lo do cenário. Não devemos atribuir essa falta de coesão partidária a ele de maneira alguma”, concluiu Nilvan.

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