• segunda-feira, 13 de maio de 2024

Octávio Paulo Neto, coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) na Operação Calvário, manifestou a consideração de que a revogação das cautelares impostas ao ex-governador Ricardo Coutinho e demais envolvidos é justificável. Contudo, ele sublinhou a urgência na condução ágil dos processos vinculados à investigação.

Em uma entrevista à Rádio Correio FM, Octávio destacou que a extensão das medidas cautelares por um período de quatro anos representa uma violação aos direitos não apenas de Ricardo Coutinho, mas também de outros envolvidos na Operação Calvário. Simultaneamente, ele ressaltou que a demora nos julgamentos constitui uma violação aos direitos da sociedade. A gravidade da situação, segundo ele, reside na inadmissibilidade da ausência de julgamento.

“A gente tá falando de cautelares de quatro anos, isso de fato é uma violação ao direito deles, do mesmo modo é uma violação ao direito da sociedade o não julgamento e é mais grave inclusive porque não é admissível não ter julgamento. Se julgue. Acho que a grande questão aí é o TRE dar prioridade a esse julgamento porque alguns crimes postos já podem prescrever”, enfatizou o coordenador do Gaeco.

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.