• sábado, 4 de maio de 2024

O senador Efraim Filho (União Brasil) renovou suas críticas à Medida Provisória (MP) recentemente promulgada pelo presidente Lula (PT) que propõe a reoneração gradual da folha de pagamento para 17 setores da economia, uma ação que o senador caracterizou como “inconformismo do Governo Federal na sanha por mais arrecadação”.

Durante uma entrevista concedida ao Sistema Arapuan de Comunicação nessa sexta-feira (29), Efraim Filho destacou que a MP de Lula foi emitida no último momento, após o encerramento das atividades no Congresso. Ele considerou esse ato como uma “afronta à constituição e à Casa”. Além disso, ressaltou que tanto o Senado quanto a Câmara já haviam se posicionado a favor da desoneração. Ao invés de aceitar a derrota por falta de votos, o Governo Federal optou por impor uma agenda que, segundo o senador, resultará em um aumento significativo do desemprego em todo o país.

Efraim Filho compartilhou ainda que os líderes de partidos das duas Casas foram convocados pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD), para discutir a estratégia do Governo Federal na primeira semana de janeiro. Ele previu que a MP será devolvida, tornando-a sem efeito e representando assim mais uma derrota para o presidente Lula no Congresso. Sobre possíveis retaliações devido à sua postura sobre o tema, o senador afirmou ser independente e que está legislando de acordo com suas convicções.

“Se eles gostam ou não gostam do meu projeto, se o governo gosta ou não gosta do meu projeto, o problema não é meu. O interessante é que quem representa a sociedade, ou seja, aqueles que foram eleitos, aprovaram o projeto, e a obrigação do governo é acolher o projeto, porque o veto dele foi derrubado, e não ficar tentando a toda hora fazer essa derrubada”, destacou Efraim Filho.

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