• sexta-feira, 17 de maio de 2024

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decidiu pela manutenção da prisão do Padre Egídio, acusado de desviar mais de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

A decisão, respaldada pelos votos favoráveis dos desembargadores Ricardo Vital de Almeida, Márcio Murilo da Cunha Ramos, Joás de Brito Filho, Fred Coutinho e Saulo Benevides, também se estende às ex-diretoras do hospital, Janine Dantas e Amanda Duarte.

Padre Egídio está sob custódia desde 17 de novembro, após a primeira fase da Operação Indignus, conduzida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).

Os pedidos de habeas corpus do religioso foram negados em três instâncias diferentes. O primeiro, encaminhado ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), foi rejeitado pelo Ministro Teodoro Silva Santos em 28 de novembro de 2023.

Após isso, os advogados recorreram ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), onde, em 4 de dezembro de 2023, o desembargador Ricardo Vital novamente negou o pedido. O terceiro pedido, direcionado à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi rejeitado em 17 de janeiro.

O Padre Egídio, ex-diretor do Hospital Padre Zé, é alvo de investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), por supostos desvios milionários da instituição de saúde. Desde 17 de novembro, ele permanece detido em um presídio na capital paraibana.

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