• quarta-feira, 8 de maio de 2024

A corrida pela Prefeitura Municipal de João Pessoa em 2024 já promete ser acirrada, com pelo menos seis partidos que não abrem mão da candidatura própria. O atual prefeito, Cícero Lucena, do Progressistas (PP), surge como favorito, impulsionado não apenas pela estrutura municipal que comanda, mas também pelo sólido apoio do governador João Azevêdo (PSB) e de uma ampla coalizão partidária.

Cícero Lucena consolidou seu projeto de reeleição ao receber gestos de apoio de diversos partidos, incluindo o Republicanos, Avante, PMB, PRTB, PMN, PTB, PTC (agora Agir) e Cidadania. Este último, partido do atual vice-prefeito Léo Bezerra e do governador João Azevêdo nas eleições anteriores, agora integra o apoio à reeleição de Lucena.

Do lado oposicionista, o deputado Ruy Carneiro, representando o Podemos, oficializou sua pré-candidatura. Com experiência nas disputas de 2004 e 2020, Carneiro busca superar sua última performance, na qual ficou a apenas 885 votos de forçar um segundo turno contra Lucena.

Outro nome de destaque é o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, do PL. Sua indicação, apesar de causar descontentamento entre algumas lideranças do partido, foi formalizada pelo presidente nacional da legenda, Valdemar da Costa Neto, e referendada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

O cenário se complica com o chamado “triunvirato” formado por Cabo Gilberto, Nilvan Ferreira e Walber Virgolino, representantes da direita conservadora. Eles escolheram o comunicador Nilvan Ferreira como candidato, mantendo a aposta em uma alternativa política para a capital paraibana.

No PT, a certeza da candidatura própria à prefeitura é evidente, mas a disputa interna entre a deputada Cida Ramos e o ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, ainda está em aberto. O PSOL, por sua vez, já confirmou a intenção de ter candidatura própria, mas o nome do representante ainda não foi definido, já que o partido passou recentemente por uma mudança de comando, agora liderado pelo servidor público Celso Batista.

Por outro lado, siglas como MDB e União Brasil transitam como ‘joias cobiçadas’ pelas pré-candidaturas com potencial de chegar a um segundo turno. As duas legendas já anunciaram que não terão candidatura própria na corrida sucessória na capital.

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